Painel Administrativo >> Relatório de Artigos >> Artigo

Artigo


5193

A EVOLUÇÃO DO ALCANCE DAS MULHERES: SIGNIFICÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO NA ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO CIVIL;

CALI LAGUNA ACHON, NATH?LIA DE TROI SILVA, MARCELO DE CASTRO TAKEDA, ITAMAR APARECIDO LORENZON;

COBENGE24

[31] 09. Programas Especiais

[113] 09.1. Grupos PET (Programas Especiais de Treinamento)

No Brasil, as mulheres ainda estão sub-representadas na área da engenharia. De acordo com dados do Censo da Educação Superior, em 2019, apenas cerca de 30% dos estudantes de engenharia eram mulheres. Dados de 2022 divulgados no site do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) que quantificam o total de profissionais ativos por título e gênero, mostram que o total de mulheres engenheiras civis representava pouco mais de 22% do total da categoria/título (CONFEA, 2022). O objetivo deste artigo é analisar a evolução da ocupação das mulheres no ensino superior, com um recorte do curso de graduação em Engenharia Civil (ECiv) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) ao longo dos últimos anos e paralelamente, o mercado de trabalho no setor da construção civil. Considerando a porcentagem de evolução das mulheres ingressantes no curso ECiv da UFSCar, esta pesquisa pode expor que o curso iniciou no ano de 1978 com apenas uma mulher, ou seja, aproximadamente 3% e, atualmente, no ano de 2022, 34,4% dos ingressantes são mulheres. Ressalta-se que nesse período o número de vagas passou de 30 para 80 vagas de ingresso. Considerando o mercado de trabalho a representatividade é ainda menor no setor da construção civil, sendo que no ano de 2021, 10,85% do total de trabalhadores formais com carteira assinada eram mulheres. A inclusão e valorização da mão de obra feminina na construção civil não é apenas uma questão de justiça social, mas também pode trazer benefícios econômicos e sociais para o setor e para a sociedade como um todo. A diversidade de gênero pode trazer novas ideias, perspectivas e soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo setor, além de contribuir para a redução da informalidade e para o aumento da produtividade e da competitividade.

mulheres na engenharia civil; mulheres na indústria da construção, graduação, engenharia civil.
Voltar