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CONTRIBUIÇÕES DE UMA DISCIPLINA ELETIVA EM AUTORREGULAÇÃO DA APRENDIZAGEM PARA A AUTOEFICÁCIA DE MULHERES ESTUDANTES DE ENGENHARIA;
CL?UDIA ANG?LICA DO CARMO REIS, CAMILA ALVES FIOR, SOELY A J POLYDORO, MARILDA A DANTAS GRACIOLA, MARIA JOS? MARTINS, ADRIANE MARTINS SOARES PELISSONI;
COBENGE21
[70] 06. Acolhimento de ingressantes, acompanhamento dos estudantes e dos egressos
[258] 06.4. Acompanhamento dos estudantes e tutoria
A matrícula de mulheres no ensino superior tem aumentado nas últimas décadas, mas ainda convive-se com uma sub-representação feminina na área de Engenharia. Os estereótipos de gênero que estão presentes nessas carreiras influenciam as crenças de autoeficácia de mulheres e impactam suas trajetórias acadêmica e de carreira. Reduzir a influência dos estereótipos de gênero na educação de mulheres é fundamental para promover a equidade no ensino superior e os programas que desenvolvem a autorregulação da aprendizagem (ARA) são importantes para o desempenho acadêmico, a permanência e a conclusão do curso de graduandas de engenharia. O objetivo desse estudo foi analisar o impacto de uma disciplina eletiva sobre autorregulação da aprendizagem para as crenças de autoeficácia e para a ARA de mulheres matriculadas em Cursos de Engenharia, em uma universidade pública. 44 estudantes participaram dos 15 encontros propostos por uma disciplina eletiva híbrida sobre autorregulação da aprendizagem. As crenças de autoeficácia e as habilidades de ARA das universitárias foram mesuradas em dois momentos: no início e no final da intervenção. Os resultados mostram uma ampliação nas crenças de autoeficácia e na autorregulação da aprendizagem das mulheres, comparando os resultados do pré-teste e do pós-teste e as diferenças são estatisticamente significantes. O aprimoramento da autorregulação da aprendizagem de universitárias matriculadas nos cursos de engenharia influencia positivamente as suas crenças na capacidade de aprender e, consequentemente, as instrumentalizam para enfrentarem os desafios inerentes à graduação em engenharia e minimizam os impactos negativos dos estereótipos de gênero
ensino superior, autorregulação da aprendizagem, autoeficácia, gênero, engenharia
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