Esse artigo objetiva salientar a ideia do desenvolvimento ideal do professor-engenheiro com a necessidade da formação didático-pedagógica. Ao comparar a metamorfose da borboleta com o desenvolvimento do preparo do docente universitário, a preocupação desse estudo é apresentar a importância de, além dos saberes específicos do conteúdo a ser lecionado, o professor deve compreender os estudos específicos referentes à docência universitária. Através da contribuição de autores como Laudares (2008 e 2010), Behrens (2011), Matos et al.(2014), Giusti e Monteiro de Aguiar (2004), entre outros, a pesquisa bibliográfica procurou identificar os motivos pelos quais é imprescindível esse preparo docente, mesmo não sendo amparado pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), e as consequências da falta desse preparo para o docente, e também ao discente universitário da área da Engenharia. Concluiu-se a emergência da necessidade do estímulo ao preparo didático, além das titulações de mestrado e doutorado dos Professores-Engenheiros, para aperfeiçoamento do processo de crescimento, ou pode-se dizer, processo de metamorfose desse profissional. As pesquisas analisadas ainda enfatizam a necessidade da continuidade de estudos relacionados à reformulação do sistema de carreiras docentes, além do estímulo da inclusão, nas grades curriculares dos cursos de pós-graduação, matérias como Didática do Ensino Superior ou Metodologia do Ensino Superior.
Engenheiro. Professor. Metamorfose. Formação didático-pedagógica. Docência Universitária.