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Artigo


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DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA DE EXTRAÇÃO PARA AS COMUNIDADES E ANALISE MICROESTRUTUAL DAS FIBRAS DE BANANEIRA SÃO -TOMÉ (MUSA SAPIENTUM, MUSACEAE) COMO MATERIAL SUSTENTÁVEL;

EDIL SILVA DE VILHENA, EDIELSON SILVA DE VILHENA, IGOR DOS SANTOS GOMES, WASSIM RAJA EL BANNA, ROBERTO TETSUO FUJIYAMA;

COBENGE19

[27] 05. Formação Cidadã

[96] 05.1. Responsabilidade social e interação com a sociedade

O grupo de pesquisa em materiais compósitos da Faculdade de Engenharia Mecânica e da Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da UFPA vem desenvolvendo atividades de pesquisa com vista à aplicação de fibras natural vegetal como material de engenharia. No Brasil, apesar de não existir uma grande tradição neste campo, várias pesquisas são realizadas, por exemplo, na fabricação do papel artesanal, mas os princípios básicos são os mesmos desde o início (coleta, extração, secagem). O grande desafio seria converter as boas características dessas fibras, comprovadas pelos artesanatos, para a indústria, criando novas fontes de trabalho e agregando valor ao produto para beneficiar às pessoas que mais necessitam de trabalho. As fibras da bananeira foram extraídas manualmente do pseudocaule da bananeira São-Tomé (Musa Sapientum, Musaceae) sem uso algum de equipamentos tecnológicos e sem nenhum tratamento químico. Elas foram separadas em três camadas (externa, mediana e interna) e caracterizadas quanto à sua formação microestrutural e superfície de fratura através de microscopia eletrônica. As amostras de superfície de fratura foram àquelas obtidas a partir de corpos de prova que foram fraturados em ensaio mecânico de tração. A formação microestrutural foi obtida onde pode ser visualizado o aspecto cilíndrico bem como a distribuição uniforme do lúmen. Quanto ao aspecto de fratura foi possível observar o aspecto rugoso e irregular da superfície de fratura.

Fibras Vegetais. Extração das fibras. Microscópio Eletrônico de Varredura
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