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DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS DE BAIXO CUSTO PARA AUXILIAR NAS MEDIDAS DE VOLUME POR DEFICIENTES VISUAIS;
Daniela Carvalho Ferraz Nolasco Neves, Felipe dos Santos Lima, Maira Silva Ferreira, Paulo Rogerio de Almeida Ribeiro;
COBENGE19
[25] 03. Métodos e Meios de Ensino/Aprendizagem
[90] 03.2. Inovação no ensino/aprendizagem
A discussão a cerca da exclusão e inclusão educacional vem merecendo destaque em pesquisas e mencionado em leis. Desta forma, necessita-se do preparo da sociedade e das instituições de ensino, de modo a proporcionar a igualdade, qualidade de vida e educação a as pessoas. O desenvolvimento de um material didático para auxiliar na determinação do volume torna-se uma nova ferramenta de aprendizagem e proporcionará a inserção dos alunos com necessidades educacionais especiais de forma participativa. Assim sendo, o presente artigo tem como objetivo propor um equipamento que possa ser utilizado por deficientes visuais para auxiliar na medição de volume em experimentos químicos. O aluno com deficiência visual deve, quase sempre, colocar ou determinar um volume durante um experimento químico. Entretanto, como a medida do volume é uma escala visual e o mesmo não pode enxergar, possivelmente colocará mais ou menos volume do que o solicitado. Duas soluções de baixo custo, menos que R$ 100,00, foram propostas e implementadas, uma delas com sensor de fluxo e Arduino (custo total de R$ 95,40) enquanto que a outra abordagem utiliza, equipamentos que imitam uma boia e podem ser reciclados, tais como isopor, papel alumínio, etc(custo total de R$ 10,40). Ambas as soluções emitem um alerta sonoro (bipe) indicando que o volume necessário foi atingido. Dessa forma, espera-se que as soluções propostas venham a ser utilizadas nos laboratórios de química das universidades e escolas visando inserir alunos com deficiência visual em práticas laboratoriais que exijam a medição do volume.
Volume. Química. Inclusão. Deficiência visual. Baixo custo
