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Estética e Formação Tecnológica, Possibilidade e Tensão Dialógica nos Cursos De Engenharia;
Adriana Santos Auzani;
COBENGE17
[1] 01. Métodos e Meios de Ensino/Aprendizagem de Engenharia e de Tecnologia
[1] 01.1. Inovação no Ensino/Aprendizagem
Traduzir uma ideia em inovação tecnológica exige tanto esforço científico como demanda pessoas criativas para trazerem tais tecnologias para o meio social. Analisar e interpretar resultados de uma pesquisa e transformá-los em engenho útil capaz de proporcionar benefícios sociais, pede sujeitos ativos, atentos aos processos de criação, com visão ampla e dotados de alteridade, ou seja, profissionais capazes de transformar a natureza, colocá-la a serviço e a favor do progresso da humanidade. Nesse processo de criação, planejamento e síntese, está o engenheiro. Este estudo trata da formação desse profissional e da sua possível interface com a arte e suas expressões estéticas, como via de diálogo e de tensão, tendo como referência os cursos de engenharia da UTFPR. Justifica-se tal escolha, por ser essa a universidade brasileira que mais oferece vagas na área de engenharia. A temática proposta advém da formação da pesquisadora enquanto docente de comunicação nos cursos de engenharia e como diretora do grupo de teatro da UTFPR, campus Pato Branco há 20 anos. Reconhecer a convivência do científico e do empírico igualmente valorizado no contexto acadêmico ainda se constituí em tensão e exige uma compreensão para além do mundo objetivo, técnico e mensurável do ponto de vista sócio/econômico, para onde convergem o saber e o fazer do engenheiro. Reconhecer a arte enquanto fator de criatividade capaz de gerar inovação tecnológica nesse meio é validar uma formação em engenharia atenta tanto ao conhecimento técnico-científico tecnológico e a uma formação de excelência onde o homem que cria e opera a tecnologia habita, constrói e inova se constitui em um profissional ético, sensível e comprometido com a sociedade a qual ele integra.
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