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Educação em engenharia no Brasil e na França: paralelos entre FCT/UFPA e EPISEN/UPEC;
RONALDO DE FREITAS ZAMPOLO, THIAGO WANDERLEY MATOS DE ABREU, FELIPE EDUARDO DE SOUZA REIS, AGOSTINHO LUIZ DA SILVA CASTRO;
COBENGE20
[37] 02. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia
[129] 02.2. Estudos de caso
Em decorrência da aprovação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia, e antes de se lançar a eventuais adaptações dos Planos Pedagógicos de Curso (PPC), é imprescindível a reflexão sobre as práticas atualmente em curso, identificar o que pode melhorar, e definir estratégias factíveis de transição. Contudo, como mitigar os riscos associados às mudanças curriculares que se propõem? De que maneira as faculdades poderiam estabelecer caminhos relativamente seguros para que a remodelagem curricular não resulte em desastre e saudade do antigo modus operandi? Este artigo tem por objetivo contribuir para as reflexões de docentes envolvidos na tarefa de pensar adaptações em seus cursos, em alinhamento às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para Engenharia. Para tanto, elementos de duas escolas de engenharia, uma brasileira e uma francesa, são descritos com o propósito de suscitar discussões e fomentar a busca de novas direções. Os aspectos descritos foram escolhidos pelas suas relevâncias no percurso formativo e conexão com ênfases apresentadas nas novas Diretrizes Curriculares, dentre as quais: acolhimento de discentes, destaque no desenvolvimento de competências, e acompanhamento de egressos. O resultado é um registro da prática de duas escolas de engenharia bem diferentes e que, esperam os autores, possa ser usado como elemento de reflexão pelos grupos de estudo envolvidos nas reformulações de PPCs de Engenharia.
Diretrizes curriculares nacionais. Ensino de engenharia. Plano pedagógico de curso. Comparação curricular. Desenvolvimento de competências.