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A REVOLUÇÃO VERDE E AS MAZELAS NAS TERRAS BRASILEIRAS, COLABORANDO PARA A FORMAÇÃO ACADEMICA E PROFISSIONAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA AGRONôMICA E AMBIENTAL.;
W?LTIMA TEIXEIRA CUNHA, LUIZ FERNANDO ABADE, LET?CIA DE JESUS CASTRO MORAIS DOS SANTOS;
COBENGE18
[13] 01. Métodos e Meios de Ensino/Aprendizagem
[46] 01.1. Inovação no ensino/aprendizagem
A história da Revolução Verde no Brasil fará com que os estudantes de engenharia reflitam sobre as causas e consequências do uso dos agrotóxicos. A história mostra que o homem sempre se relacionou com a natureza e uma dessas formas foi através da agricultura. A passagem da agricultura tradicional para agricultura convencional, também chamada de agricultura moderna, foi denominada Segunda Revolução. No Brasil nos anos 60 e 70, período da ditadura militar, teve início a Revolução Verde. Seu lema era acabar com a fome mundial. Ela oportunizou as universidades, os centros de pesquisa, as agências governamentais e as instituições privadas ao desenvolvimento de tecnologias próprias, no que diz respeito às pesquisas para modificações de sementes para torna-las resistentes às pragas, a fertilização do solo, a utilização de agrotóxicos e a mecanização substituindo o trabalho humano. Tudo isso levou o Brasil a ser considerado recordista de produtividade e exportação, na década de 90. Ficou constatado que a Revolução Verde não matou a fome da população e trouxe inúmeros problemas para o meio ambiente. Com o desmatamento para a monocultura, a utilização de agrotóxicos regulamentados ou não e de outros produtos químicos, houve o surgimento de pragas, alteração e contaminação em todo o ecossistema natural e produtivo - solos, rios, ar, fauna, flora; bem como, a exposição ocupacional da população trabalhadora na agricultura, por esses agentes químicos, comprovadamente, causadores de danos à saúde, podendo levar a morte.
Agricultura tradicional. Agricultura convencional. Agrotóxico. Formação acadêmica.