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ENSINO DE ENGENHARIA: PRÁTICAS PARA O AVANÇO TECNOLÓGICO;
Iara Ferreira de Rezende Costa, ALCINO DE OLIVEIRA COSTA NETO;
O processo de ensino de engenharia está, atualmente, baseado em um modelo no qual a formação do aluno está focada no regime produtivo e também na educação profissional. O foco está mais voltado ao desenvolvimento das habilidades técnicas do aluno para ser um "trabalhador-profissional" do que na complexidade inerente da sua formação. Perante os atributos necessários ao engenheiro do novo século, pode ser concluído que a ação pedagógica do docente de engenharia deve estar orientada para a construção do conhecimento e não para a sua reprodução. Logo, a graduação deve estimular a reflexão crítica, formando engenheiros críticos, que compartilham conhecimentos específicos e gerais a serem aplicados diretamente na sociedade em que vivem e vão influir na vida das pessoas tanto no presente quanto no futuro. Na pós-graduação, o papel do docente deveria estar focado em motivar os discentes a respeito da importância da formulação de planos estratégicos de desenvolvimento para o país, onde o conhecimento e técnica fiquem acima de interesses pessoais, períodos eleitorais, burocracia e campanhas políticas. Promover o intercâmbio entre as diferentes áreas do conhecimento dentro da engenharia e de outras áreas para obtenção de novas tecnologias tem um papel importante com grande potencial de contribuição para o desenvolvimento nacional. O perfil do profissional de engenharia deve ser aquele que planeja e constrói uma metodologia de intervenção a partir do domínio teórico e crítico-reflexivo do processo histórico de construção da realidade social.
Ensino. Ação Pedagógica. Pensamento Crítico-Reflexivo. Engenharia
