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A FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO E A EDUCAÇÃO CORPORATIVA DE EMPRESAS BRASILEIRAS: EFICIÊNCIA, EFICÁCIA OU EFETIVIDADE;
MARLENE JESUS SOARES BEZERRA, Hamilton Lopes de Miranda Junior, NELSON ROBERTO DE ALBUQUERQUE BEZERRA, José Rodrigues de Farias Filho;
A velocidade na produção de conhecimento, decorrente dos avanços tecnológicos em telecomunicações e computação, propiciou o surgimento de um novo modelo civilizatório. A Sociedade do Conhecimento é decorrente do reordenamento das relações sociais com bases nas tecnologias que permitem interações globais em tempo real através de redes de computadores. Consequentemente, as atividades produtivas também foram afetadas elevando sua demanda por profissionais mais qualificados e alinhados a esta realidade. O movimento de modernização e a abertura da economia brasileira, com ênfase na qualidade, produtividade e novas tecnologias, atingiu todas as classes de trabalho a partir da década de 90 do Século XX. As engenharias também foram afetadas em função do uso intensivo de novas tecnologias que fazem em suas diferentes áreas de atuação e, portanto, coloca em cheque o atual modelo de formação oferecido pelas Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil já que corporações de grande porte no país passaram a instituir seus próprios meios de formação e capacitação profissional denominando-os de Universidade. Logo, estaria este modelo de educação corporativa sendo aplicado de maneira efetiva para gerar o perfil profissional do engenheiro desejado pelas empresas? Trata-se de um estudo exploratório de natureza qualitativa. O método mede a aderência da efetividade entre o perfil profissional desejado e o obtido na Educação Corporativa, produto de seu doutoramento. Os resultados alcançados com a aplicação do método em uma empresa brasileira de grande porte da área de mineração revelaram a pouca efetividade da educação corporativa em relação aos desafios impostos pela Sociedade do Conhecimento.
Formação do Engenheiro. Educação Corporativa. Gestão do Conhecimento.
